sexta-feira, 12 de março de 2010

A Evolução da Música Eletrônica


A história da música eletrônica tem seu marco inicial em 1948, com a difusão do Concert de Bruits pela Radiodiffusion-Télévision Française, influência do francês Pierre Schaeffer que criou o musique concrète, onde a composição era feita a partir de ruídos gerados por toca-discos, além de incluir a manipulação sonora por meio da variação da velocidade ou do sentido de leitura das gravações.

Na mesma época o alemão Werner Meyer-Eppler realizava experiências com síntese sonora, ao mesmo tempo em que especulava sobre sua possível aplicação em música. Em 1951, Meyer-Eppler e o compositor Herbert Eimert juntaram-se a Robert Beyer, e criaram o primeiro estúdio de elektronische musik (música eletrônica). Embora usassem técnicas de gravação e montagem semelhantes às realizadas nos estúdios da RTF em Paris, essas técnicas eram aplicadas apenas a sons de origem eletrônica, gerados por osciladores elétricos.

Em 1953, Karlheinz Stockhausen passa a ser membro do estúdio e um de seus principais colaboradores, vindo a desempenhar um papel definitivo na produção da música eletroacústica e, em 1956, torna-se o primeiro a juntar vozes humanas com sons eletrônicos.
Com o surgimento dos sintetizadores, criado pelo norte-americano Robert Moog, que passaram a ser amplamente utilizados na música eletrônica, vários estúdios especializados foram abertos pela Europa, pós Segunda Guerra Mundial.

No Brasil, as experiências eletroacústicas demoram a se estabelecer. O compositor Reginaldo de Carvalho, em 1956, compôs em Paris as primeiras obras eletroacústicas brasileiras. De volta ao Brasil, Carvalho dirigiu o Instituto Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, que se tornou um centro para pesquisa e divulgação da música experimental. Foi aí que Jorge Antunes, encontra espaço para desenvolver suas pesquisas em música eletrônica, compondo no início da década de 60 as primeiras peças brasileiras realizadas com sons eletrônicos (Pequena Peça para Mi Bequadro e Harmônicos, 1961; e Valsa Sideral, 1962).

A música eletrônica começou a se popularizar com o surgimento dos sintetizadores digitais, posteriormente com os samplers, porém o “boom” ocorreu com os computadores pessoais que possuem recursos de áudio e a facilidade para se montar um home-studio, sendo possível emular as funcionalidades de instrumentos musicais ou de sintetizadores através da criação, manipulação e apresentação virtual de som.

A popularização destes instrumentos fez surgir, no mundo, diversos artistas que passaram a se dedicar exclusivamente a música eletrônica, aparecendo diversos estilos, tais como a música industrial, a música eletrônica dançante (que é a música do filme Saturday Night Fever), que se ramificou em House, Trance, Acid House, Techno, Hardcore Techno, Breakbeat, Drum ´n´ Bass, Ambient, Tribal, entre vários outros.

O Brasil possui, atualmente, alguns dos melhores profissionais da música eletrônica do mundo, transformando-se em palco para criação e desenvolvimento deste estilo musical.

Pode-se resumir a música eletrônica como “a música produzida a partir de não-instrumentos, ou de instrumentos adaptados para produzir som modificado pela eletricidade”.

Entretanto, no Brasil surgiu, recentemente, um novo estilo de música eletrônica denominada Electronic Live Music, que é a inserção e modificação do som pela eletricidade no exato momento em que a música está sendo propagada, ou seja, a música vai sendo modificada ao mesmo tempo em que está sendo executada ao vivo.

Sabe-se que a música eletrônica, até então, era a utilização de um som previamente gravado e sobre ele era utilizado o artifício da aparelhagem da música eletrônica, como, por exemplo o samplers.

Na Electronic Live Music não existe este som previamente gravado e sim, um som que está sendo criado naquele exato momento, com os instrumentos musicais de um banda, incluindo vocal e, enquanto este som está sendo produzido o DJ, simultaneamente, faz a modificação por meio de aparelhagem própria.

O grupo NoiseReaction é pioneiro neste estilo e já está revolucionando o mercado da música eletrônica. O grupo toca a musica eletrônica ao vivo, com DJ, Guitarra e vocais feminino e masculino.

Não há dúvida que a evolução da música eletrônica é a harmonia da música ao vivo simultânea ao trabalho do DJ, enriquecendo assim a produção musical.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Edward Maya & Vika Jigulina

Pra Quem Curti O melhor da Música eletronica Aquelas Bem lentinhas essa é Uma Boa Pedida (Stereo Love )Edward Maya & Vika Jigulina



Vinícius .

segunda-feira, 1 de março de 2010

DJ Vovó conquista pistas


Perto de completar seus 70 aninhos, a DJ britânica Ruth Flowers está conquistando as pistas da Europa, especialmente em Paris. Com cabelo totalmente fashion, prata todo espetado, batom escarlate, jaqueta de couro e um óculos escuro gigante, Flowers, conhecida no meio como Mamy Rock, começa a colher seus frutos com muita fama.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Mamy Rock disse não ser uma "super DJ", mas apenas uma DJ normal. Seu amor pela música eletrônica começou quando acompanhou seu neto até um clube em Londres. "eu era bem mais velha que os clientes usuais, mas uma vez lá dentro acabei adorando. Eu pensei: 'posso fazer isso'. Meu marido tinha acabado de morrer, eu estava aposentada, tinha tempo, então, por que não?", disse Flowers ao jornal.

A a TOP DJ de 69 anos gosta de misturar música antiga com atual. "Eu poderia colocar junto com um som eletrônico os velhos Rolling Stones", disse a DJ. Toda essa fama e conhecimento da Mamy Rock aumentou depois que ela tocou no Festival de Cinema de Cannes. "Eu não tenho intenção alguma de me aposentar. Bem, ao menos que eu morra", disse ao The Guardian.

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